Qualidade de dados é um pilar fundamental para o futuro do crescimento dos negócios

Qualidade de dados é um pilar fundamental para o futuro do crescimento dos negócios

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As organizações precisam se apoiar em dados e insights de alta qualidade pra responder proativamente a riscos e oportunidades. Por isso, investir em gerenciamento de dados agora é mais importante do que nunca. Essa é uma das conclusões do Global Data Management Research 2022, da Experian.

A pesquisa destaca que a crescente dependência de dados colocou em evidência a importância da qualidade, precisão e agilidade em várias fontes de dados, o que inclui os dados de contato. Estes foram cruciais para alcançar os clientes durante a pandemia. O estudo ouviu 900 executivos, diretores e gerentes de departamentos, como TI, dados, operações, finanças e atendimento ao cliente, na América do Norte, Europa e Austrália.

 

Para se conectar com os consumidores, as empresas acreditam que dados como nome e data de nascimento, dados de localização, números de telefone e identificadores de mídia social serão ainda mais valorizados. Hoje as empresas estão centradas em canais como e-mail, telefone, interações face a face e mídias sociais.

As organizações estão sendo empurradas para um ambiente centrado no digital. Daí a necessidade de dados confiáveis em um programa de gerenciamento de dados. Isso permite acionar os dados com agilidade para tomada de decisão mais rápida em busca de oportunidades, novas e existentes. Tudo isso centrado na experiência do cliente.

Conheça as principais conclusões da pesquisa:

– 87% dos líderes de negócios dizem que a aceleração digital os tornou mais dependentes de dados e insights de qualidade, o que aumentou a importância do gerenciamento sólido de dados;

– 83% das organizações acreditam que o DataOps, incluindo IA e ML, pode ajudar a transformar seu gerenciamento de dados e, por sua vez, apoiar a aceleração digital;

– 52% das organizações dizem que a experiência do cliente continua sendo sua principal prioridade;

– 68% dizem que seus dados de contato estão se deteriorando mais rápido do que nunca, apesar do acesso a quantidades enormes de dados em um mundo cada vez mais digital;

– 85% das organizações indicam que dados de contato de clientes de baixa qualidade impactam negativamente seus processos operacionais e eficiência e, por sua vez, prejudicam as chances de serem flexíveis e ágeis;

– Dados ruins impactam em recursos desperdiçados e custos adicionais (42%), efeitos negativos na experiência do cliente (39%) e danos à confiabilidade e confiança na análise (38 %);

– 77% dizem que dados imprecisos prejudicam sua capacidade de responder às mudanças do mercado durante a pandemia;

– 6% acreditam que não precisam de recursos de dados, pois fazem uso limitado de dados para relatórios, operações ou análises; – 20% das organizações possuem um programa de gerenciamento de dados totalmente desenvolvido que consiste em ter uma equipe experiente responsável pelos ativos de dados e há tecnologia instalada para gerenciar, governar e fornecer acesso aos usuários de dados em toda a empresa. As organizações estão aumentando sua maturidade de dados à medida que veem os benefícios. Estão investindo em pessoas, processos e tecnologia de dados para garantir que tenham dados confiáveis e precisos para fazer melhor e mais rápido;

– 30% dizem que seus dados de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) não são ótimos, ou seja, não há precisão.

A pesquisa também concluiu que tornar-se orientado a dados, o que facilita a flexibilidade, é uma das principais prioridades dos líderes em todo o mundo. Ser orientado a dados significa:

– Possuir dados confiáveis – 91% dizem que a qualidade dos dados é um componente essencial de uma cultura orientada por dados;

– Ter melhor tecnologia – 81% concordam que automatizam mais seu programa de gerenciamento de dados para liberar tempo para se concentrar em atividades estratégicas;

– Ter melhores práticas de dados – maneira de manter o controle de qualidade e permitir um ambiente de ritmo acelerado e

– Ter mentores em dados – ter uma equipe de profissionais de dados é a chave para o gerenciamento de dados. A pesquisa concluiu que 85% das organizações estão contratando analista de dados (30%), analista de qualidade de dados (29%) e engenheiro de dados (23%).

As empresas também têm planos em tornar o gerenciamento de dados mais flexível e ágil (97%), o que reflete na agilidade do próprio negócio. Isso passa pelas pessoas, processos e tecnologia.

As pessoas são os principais impulsionadores para manter os dados nítidos e acionáveis, ajudando a promover a alfabetização de dados e a democratizá-los dentro da organização. Já os processos devem ser simplificados, desde a captura do dado até a tomada de decisão. A tecnologia fecha o tripé. A tecnologia é o meio que coloca os insights em ação. O estudo diz que com a tecnologia de dados certa, fácil de usar, com controle de qualidade e funcionalidade de visualização, os usuários de negócios e os usuários de dados têm a capacidade de trabalhar de forma eficaz e eficiente com as informações certas na ponta dos dedos.

Conclusão

Para ter agilidade nos negócios os líderes estão aprendendo que precisam também ter agilidade de dados. Daí porque cada vez mais as organizações focam na maturidade de dados e no gerenciamento de dados como parte importante das melhores práticas de negócio. Os resultados de um bom gerenciamento de dados são: melhor experiência do cliente, eficiência operacional e transformação digital. A pesquisa mostra que os clientes continuam a ser uma prioridade, que dados ruins afetam a eficiência operacional da empresa, que a precisão dos dados é mais importante do que nunca e que a agilidade no gerenciamento de dados é fundamental.